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Vindima 2021
setembro 2021
Após vários anos quentes e secos, 2021 foi um ano de temperaturas amenas, nomeadamente nos meses de verão. Os meses de Inverno registaram níveis de precipitação normal e pontualmente acentuada e na Primavera registou-se alguma instabilidade climática, com trovoadas acompanhadas com queda de granizo que provocou estragos pela região. Felizmente, não fomos afetados.

Com estas condições, o ciclo começou 1 a 2 semanas adiantado em relação ao normal, avanço que diminuiu com as temperaturas moderadas na Primavera. Julho e Agosto foram secos e mais frescos que o habitual e com o aproximar da vindima, havia indicações que seria uma vindima precoce, nomeadamente nas vinhas de mais baixa altitude e especialmente em algumas castas como a Touriga Nacional, mas a chuva do início de Setembro e a consequente diluição nos bagos, veio reposicionar a data de vindima para meados do mês. De facto e ao contrário do habitual nos últimos anos, o mês de Setembro foi marcado por instabilidade climática que desafiou a programação e execução da vindima. A experiência dos anos anteriores e o conhecimento das vinhas ajudam-nos a agendar a vindima de modo a colher as uvas no ponto ótimo, mas as previsões de tempo pouco fiáveis obrigaram-nos este ano a fazer ajustamentos diários.

Como habitualmente, iniciamos a vindima com o Viosinho a 28 de Agosto e as restantes castas, brancas e tintas, foram colhidas bastante mais tarde, na semana de 20 de Setembro. Sendo o nosso Tinto um vinho de lote feito na vinha, procuramos o ponto de equilíbrio entre as várias castas. O Sousão e a Touriga Franca encontravam-se em ótimas condições, melhor que a Touriga Nacional que teria beneficiado com uma colheita mais precoce. A Códega do Larinho e o Rabigato foram colhidos em simultâneo e apresentavam-se em muito boas condições.

Em termos de doenças, foi um ano que exigiu especial atenção a quem como nós utiliza práticas biológicas, com destaque para os oídios tardios que foi necessário controlar e que incidiu no Rabigato na vinha da Carvalha em Freixo de Numão.

Em termos de quantidades, a produção foi superior a 2020, mas 25% inferior a 2019, ano de referência. Em comparação com 2019, a quebra de produção foi generalizada nas castas tintas, com destaque para a Touriga Nacional. A Touriga Franca e o Sousão também apresentaram menos cachos, fruto das condições por alturas da floração. Em contrapartida, houve um aumento de produção nas castas brancas, com destaque para a Códega do Larinho.

Na adega o mosto Tinto apresentou uma ótima cor, bons aromas, boa concentração e teor alcoólico moderado. O Branco, lote de Rabigato e Códega do Larinho, apresentou-se muito frutado e com destaque este ano para a Códega do Larinho.

Apesar de alguma dificuldade, nomeadamente na vindima devido às incertezas climáticas, o resultado final agrada-nos e originará uma boa colheita.


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